
A Ankh (também denominada como Ansata ou Ansada), cruz reverenciada no antigo Egito, era uma representação simbólica da eternidade. Dependendo do deus a que estivesse associada, representava um tipo próprio de poder: com Anúbis, falava de proteção aos mortos; com Sekmet, deusa da guerra, traduzia-se em ressurreição, como as terras vivificadas pelo Nilo; e, nas mãos de Amon, o ar necessário à respiração.
Seu simbolismo está relacionado à regeneração da vida e da imortalidade. Está associada aos mistérios de Ísis e Osíris, figurando com grande constância em túmulos, templos e antigos papiros. Tem o aspecto de uma chave: dois braços horizontais cortando uma haste vertical e encimada por um círculo ovaloide. Tinha para egípcios a conotação de ser a chave da vida eterna.
Em algumas correntes da Alquimia também é bem mais que um amuleto ou talismã, ela representa a chave dos seus mistérios. Guarda em sua forma a alegoria da Grande Obra: os três elementos, mercúrio, enxofre e sal, representados pelas três hastes e a circulação simbolizada por sua parte superior, arredondada. Evoca a ideia de “harmonia dos contrários”.