VIVIFICANDO A CHAMA DIVINA E ACEDENDO AO PODER ILIMITADO DE DEUS

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Parte I- Vencendo os Inimigos

Queridos leitores, todas as Tradições nos ensinam que dentro do nosso interior, para além da pessoa que somos, para além da nossa própria mente e raciocínio, existe uma fagula de consciência que representa a nossa verdadeira Essência Divina, ou seja, que é aquilo que nos une ao Criador e ao Universo.

O primeiro passo da aquisição do poder místico reside na descoberta e na abertura dessa chama Divina que vivifica o Ser Humano.

Muitas coisas se opõem a esse desabrochar e todas elas são véus auto-impostos pelo homem.
Estas barreiras distraem o homem da sua natureza divina.
O primeiro passo para descobrir esse brilho interior passa por sermos capazes de remover esses bloqueios.
Vários são os impedimentos que afastam o homem de alcançar esta prática.

Nomeando os principais impedimentos a esta prática, são eles, o ódio, o medo e a preguiça.

Ódio:
O ódio provém da falsa ideia de separatismo, onde aquele que odeia não compreende que odiando outro suja as suas próprias emoções. Não é possível atirar lama a ninguém sem sujar a mão com que se atira.
O ódio não só é prejudicial para o alvo desse ódio, mas especialmente para aquele que odeia. O ódio cega e tira a percepção extra sensorial. A palavra ódio cego, tem boa razão de existir, pois essa sensação é limitadora a todos os níveis.
Aquele que tem ódio no coração jamais conseguirá meditar com uma profundidade e proficuidade necessárias para atingir metas espirituais elevadas.
O contrário do ódio é o Amor. Não o amor de phylos, ou de eros, (amigo, ou amante, respectivamente), mas sim o amor generalizado. Amar é estar bem consigo próprio, logo, com o mundo que o rodeia. A força do amor e do sorriso é verdadeiro bálsamo para o sucesso das práticas.
Estas palavras “cor de rosa” são sinceras e sérias. O poder do Homem reside na ausência de egoísmo e no Amor. Para vencer o Ódio Cultive o Amor. Medite no bem que traz o segundo e no mal que faz o primeiro.
Perdoar… essa é já uma façanha para os que se sabem dominar. Aí reside a força do Iniciado. Perdoando renunciamos à fome do ódio. Transcendemos a baixa natureza e alcançamos mais felicidade. Distribuímo-la também. Um coração leve e sem ressentimentos é bom para a saúde, inclusive. Os maus sentimentos causam muitas doenças. Este facto tem vindo a ser clinicamente comprovado.
Por mais mal que lhe tenham feito, odiar não repõe a situação anterior. Perdoar gera uma corrente de força que trabalhará para si e não contra si. Cerque-se de beleza interior. Pense nos seus pais, ou amigos queridos, ou alguém que já o tenha perdoado. É bom ser compreendido e perdoado. Lembre-se de esperar castigo e receber tolerância. Tenha essa sensação vívida em si. Foi bom. Perdoe, perdoe, ame. Cure-se da terrível doença que é o ódio. Essa praga matou mais do que qualquer doença até hoje.

Medo:
O que é o medo?
Receio de sofrer? Talvez esta seja a descrição mais acurada da palavra.
Como Místico prefiro definir medo como dúvida e falta de confiança.
Deus tudo pode. O homem pode absorver o poder de Deus se tiver a confiança e a força necessária para tal. Quando tememos não acreditamos na misericórdia nem no poder do Criador.
Medo é dúvida.
Se tememos, sofreremos aquilo que tememos porque o estamos a conceber e a atrair para a nossa esfera de existência. É o medo que agrilhoa o homem a uma vida pequena de realizações superficiais. Cultive a confiança e leia as minhas publicações sobre a Lei da atração. Aprenda a meditar, por a meditação é o segredo da lei da atração. Uma mente desgovernada atrai uma vida desgovernada, mesmo conhecendo a lei da atração, poucas são as pessoas que possuem uma estabilidade mental suficiente para a saberem usar. Já escrevemos sobre a meditação no nosso Blog, aprenda e execute e terá uma vida mais plena de corágem e confiança.

Preguiça:
Por fim, lidamos com a preguiça. A indolência cativa o homem e engorda-o, não só de carne, mas também de vícios e de maus hábitos.
O preguiçoso vê a sua vida arrastar-se para um marasmo que será mais ou menos confortável de acordo com as suas possibilidades e saúde, ou recurso às mesmas.
Na sua vida tudo é lento. Não existem mudanças dinâmicas num sentido positivo. Tudo permanece, ou piora.
A sua mente bloqueia e ele conforta-se com o status quo e com a sua incapacidade de mudar. Os factos estão instalados e o preguiçoso não lida com eles com diligência. A vida passa sem grandes mudanças, dependendo em grande parte de factores externos, pois o preguiçoso pouco controla da sua vida. Pouco faz para a controlar. Conforma-se, ou deprime-se. Normalmente culpa algo, ou alguém, pela sua situação; assim iliba-se de responsabilidades que o obrigariam a ter a maçada de mudar, de ser diligente, por uma vez que fosse!
Há que separar a preguiça da calma. A calma e a paciência são virtudes, a preguiça e a cupidez de espírito são defeitos.
O leitor deve ser diligente, mas calmo. Cultive a força de vontade todos os dias. A partir deste mesmo momento verifique e analise a sua forma de vida. Erradique a preguiça.
Cultive o entusiasmo e participe na vida! Seja um veículo de expressão da palavra criar. Execute e seja voluntarioso. Combata a preguiça com a diligência.

Combata estes defeitos e estará a dar um grande passo na sua Evolução Espiritual e a cumprir a primeira etapa para Vivificar Deus dentro de si.

A Autora,
Magda Liebstein

por Patriciatarologasp

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