A Mão de Hamsá, também conhecida como Mão de Fátima, Mão de Chamsá, Mão de Miriam ou Mão de Hamesh, é um talismã muito utilizado como proteção contra mau-olhado e infortúnios.
Os islâmicos a chamam de Mão de Fátima, pois este era o nome da filha mais nova do profeta Maomé e de sua esposa Cadija. Foi a única filha que lhe deu herdeiros, assegurando a descendência do profeta, e cuidou do pai até a sua morte, fatos muito valorizados pelos muçulmanos.
Já os judeus a chamam de Mão de Miriam, nome da irmã de Moisés, e também a utilizam como amuleto de proteção, pendurada no pescoço, ao lado da porta da casa ou no automóvel, como meio de prevenção contra acidentes, ou na carteira, servindo contra o mau-olhado que possa afetar as finanças da pessoa.
No Budismo, por sua vez, recebe o nome Abhaya Mudra e possui significado de dissipação do medo. Também é muito popular no Egito, onde pode ser encontrada na forma de jóias, azulejos e chaveiros.
Ela tem a aparência de uma palma da mão simétrica, com cindo dedos estendidos, cujo polegar e o mindinho são idênticos e apontam para os lados e para o horizonte, e o dedo médio é o eixo de simetria. É comum encontrar em seu desenho olhos, peixes, estrelas de Davi e outros elementos, que visam fortalecer o seu simbolismo.
Hoje, seu significado e sua utilização como amuleto de proteção se dissipou por diferentes países, estando presente em penduricalhos nas casas e automóveis, em colares e tatuadas no corpo das pessoas que desejam ter a proteção da Mão de Hamsá sempre consigo.